No estilo Cow Parade, espalhamos estátuas do Robson em diferentes pontos de algumas capitais brasileiras, chamando atenção para a conscientização da população e a necessidade de manter a vacinação.
Com obras de artistas renomados, as estátuas possuíam um QR code que direcionava o usuário para o portal, onde podem ser encontradas mais informações sobre a campanha
Confira abaixo como foi a ação:
Nome: Lucas Tadeu de Andrade Mota
Nome artístico: Bakari
@atelie.bakari
Bio do artista: Bakari é um artista visual paulistano que vive a cultura afro em essência. Formado em Comunicação Social, conectou-se ao universo da arte desde muito pequeno, quando engatinhava entre materiais de seus pais artesãos.
Sua arte é a conexão ancestral, encontro com a natureza e a afro religiosidade. Desenvolve em seu trabalho toda uma história de protagonismo preto junto com personagens que são a releitura de árvores baobás. Sua conexão com a cultura afro tornou-se ainda mais forte após realizar um projeto social com crianças em Moçambique através da pintura lúdica. Já participou de exposições por São Paulo e Minas Gerais e busca a cada dia compartilhar com o mundo aquilo que acredita.
Título da obra: Me abraça?
Conceito por trás da obra: “A ideia para essa obra foi trazer uma afirmação de cara, aquela vontade de abraçar alguém, abraçar a escultura, por ser ‘fofinha’, lúdica e com cabelos de folhas, toda essa construção traz movimento e fortifica ainda mais a vontade de sair correndo para abraçar.”
Nome: Thales Borges
Nome artístico: Pomb
@pomb_
Bio do artista: Sob o pseudônimo de Pomb, o artista brasiliense Thales Borges desenvolve sua produção em diferentes linguagens e plataformas, flertando com o campo lúdico em suas construções e composições. Também resgata memórias e momentos históricos
em pinturas.
Intervenções públicas, como o grafite, continuam sendo uma de suas principais abordagens. Ressignificar o espaço público é uma premissa para o trabalho de Pomb. Atualmente, sua pesquisa está direcionada às memórias e narrativas da construção de Brasília, seus habitantes e suas diversas facetas.
Título da obra: Corrente do bem
Conceito por trás da obra: “A ideia é que, a partir da conscientização da vacinação, a poliomielite seja erradicada no país. A corrente, de forma lúdica, está representada no desenho com os anticorpos da vacina atuando nas crianças.”
Nome: Gislaine Martins
Nome artístico: GIM ARTS
@gim.arts
Bio do artista: Gim é mineira, arquiteta, artista plástica e muralista. Atualmente, mora em Campinas, no estado de São Paulo, onde fez sua graduação e pós-graduação na área de Arquitetura e Urbanismo. Seu trabalho carrega seus conhecimentos em arquitetura e design e a fluidez de seus traços. Com o passar dos anos, criou uma identidade artística que permeia muitos espaços e objetos. Criou o termo Disparo Criativo para se referir aos traços fluidos que seguem sua intuição, criados através de linhas contínuas, formando imagens figurativas orgânicas. Esses Disparos Criativos representam a fluidez da vida, a importância de estar atento ao momento presente e a conexão entre os seres.
Título da obra: Uma dose de amor
Conceito por trás da obra: “A ideia da arte é trazer de forma lúdica e sutil a conscientização da prevenção contra a poliomielite. O nome da obra é ‘Uma dose de amor’, referindo-se à dose de vacinação de prevenção contra a doença. Usei traços contínuos que ora formam corações, ora imagens figurativas que representam a família e a criança e palavras chaves remetendo ao cuidado, amor e amparo em horas tão importantes como o início da vida de um bebê.”
Nome: Alberto Pitta
Nome artístico: Alberto Pitta
@apitta73
Bio do artista: De acordo com Caetano Veloso, Pitta é, talvez, o criador mais importante e mais atuante nesse imenso movimento que enche de beleza as ruas a cada Carnaval. Pioneiro das estampas baiano-africanas, é pensador do processo de que faz parte e tem todas a características de um artista fino e requintado.
Há 40 anos desenvolvendo trabalhos de pesquisas e criações artísticas, Alberto Pitta é um dos pioneiros na criação do que hoje se conhece por estampas afro-baianas, utilizando-se de símbolos, ferramentas, indumentárias e adereços dos orixás como fonte de inspiração. Sua vivência dentro de terreiros de candomblé favorece e estimula a criação artística, possibilitando assim a extração do essencial para a interpretação de códigos e símbolos.
Pitta se destaca no cenário artístico e cultural da Bahia, sobretudo, no que se refere ao Carnaval dos blocos afro, afoxés e de índios em Salvador. Nos últimos 22 anos, tem se dedicado também à produção e concepção artística do Cortejo Afro, bloco que vem se destacando pelo resgate de valores estéticos no carnaval de Salvador, com estampas, figurinos, adereços e alegorias, trazendo a arte de volta para as avenidas da cidade.
Título da obra: Dinossauro africano
Conceito por trás da obra: “O conceito é a vida enquanto princípio, enquanto arte. Me utilizei da inspiração no período rupestre e a estética do princípio de mundo, a partir de África. Com base nessa premissa, escolhi tons terrosos, dourado e azul para compor uma obra alegre e divertida.”
Nome: Nila Carneiro
Nome artístico: Nila Carneiro
@nila_carneiro
Bio do artista: Artista visual, graduada em Design Gráfico pela Escola de Belas Artes da UFBA. Trabalha como Designer no Teatro Castro Alves. Foi coordenadora de design na Fundação Cultural do Estado da Bahia/Secretaria de Cultura. Tem como trabalhos mais recentes, em grandes dimensões em Salvador, os murais: “Larissa Luz”, através do projeto City Forests, projeto global da Converse All Star, localizado no Dique do Tororó, sendo o primeiro mural em Salvador a utilizar uma tinta fotocatalítica que purifica o ar – o mural equivale a 250 árvores plantadas; o maior mural do nordeste com 1.800 m2 intitulado “São Jorge protetor”, situado na Av. Ogunjá - Posto São Jorge; “Mulher Selvagem e Resiliente”, da Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Comércio); “Mãe Baía”, do Restaurante Baêa Sauipe Resorts (Costa do Sauipe); “Grande Mãe”, da Creche Mãe Nildete (Alto de Coutos) para a campanha “O bem inspira” da Rede Bahia; “Mãe Stella de Oxossi – o nosso tempo é agora”, do Conselho Regional de Enfermagem da Bahia nos Barris; “Mulher – natureza selvagem”, no Hospital da Mulher, situado no Largo de Roma, na Cidade Baixa; “Águas fluviais”, da Nova Concha Acústica do Teatro Castro Alves, no Campo Grande; “Oxum e a cidade das mulheres”, pintura mural do Projeto Mural, situado no prédio da Receita Federal, no Comércio.
Em 2021, foi convidada pela marca Adidas para fazer uma campanha para a nova camisa Pride do Flamengo. Expôs para o projeto Eyes of The Street | Londres – UK em 2015. Em 2013, teve um de seus trabalhos publicados no Calendar of Tales, uma parceria entre Neil Gaiman e a Blackberry, na Revista Latidos Visuales – Las Mejores Ilustraciones Latinoamericanas 2013, sendo finalista no Prêmio da Ilustração Latinoamericana 2013 em Palermo; participou das edições dos Circuito das Artes 2013, 2014, 2015 e 2016 em Salvador. Publicou de 2010 a novembro de 2013 ilustrações na editoria Mestres da Cultura do periódico mensal Agenda Cultural Bahia.
Título da obra: A natureza do cuidado
Conceito por trás da obra: “A natureza do cuidado traz lembranças com base em referências dos bordados de rechiliê feitos por minha mãe para os terreiros de Salvador e Cachoeira. A criação, o desenho e a costura foram uma espécie de refúgio para uma infância negligenciada.”
Nome: Paula Plim
Nome artístico: Plim
@plim
Bio do artista: Paula Plim é artista visual, muralista e ilustradora, graduada em Artes Visuais com Ênfase em Pintura (IA-UFRGS) e em Publicidade e Propaganda (PUCRS) e tem formação técnica em Comunicação Visual (Uniritter). Atualmente, faz parte do coletivo Paxart, que realiza projetos ligados à arte urbana.
Seus trabalhos são fortemente influenciados pela arte folclórica e artesanato de diferentes países, como os Wycinankis poloneses, as molas dos índios Kuna, os bordados e alebrijes mexicanos, a Fraktur Art, entre outras. Nos trabalhos figurativos, costuma retratar um rico universo de criaturas envoltas por vegetação vibrante. Na maior parte dos trabalhos abstratos, suas formas orgânicas lembram imagens de microrganismos.
Em 2002, Plim começou sua trajetória na arte urbana e, desde então, vem pintando murais por diversas cidades do mundo e participando de festivais internacionais, como Loures Arte Pública (Loures, Portugal), North Fest (Huasco, Chile), Meeting of Styles (Brasil, México, Polônia e Hungria), Festival Concreto (Fortaleza, Brasil), MUTA e Wang Festival (ambos em Montevidéu, Uruguai). Em 2018, realizou a residência artística do Projeto Xalabas, onde ministrou uma oficina e pintou a fachada de pequenos comércios locais em Cabo Verde.
Título da obra: Dose de vida
Conceito por trás da obra: “Trouxe formas orgânicas e cores vibrantes para dar vida ao Robson, afinal, o propósito da vacinação é preservá-la e prevenir sequelas. Também optei por usar uma linguagem visual bem característica dos meus trabalhos, em vez de usar ícones que estivesses diretamente relacionados à vacinação.”
Nome: Carmen Sylvia San Thiago Santos
Nome artístico: Carmen San Thiago
@carmensanthiago
Bio do artista: Formada em Artes Visuais e especialista em Design Estratégico, Carmen San Thiago cria uma linguagem visual por meio da simples observação do cotidiano. Em seu trabalho como arte-educadora, ilustradora, diretora de arte e atriz, a artista desenvolve métodos de expressão da leitura do mundo individual através de sua percepção da realidade. De forma lúdica e criativa, busca as possibilidades de um mundo que só a arte é capaz de oferecer.
Título da obra: Alegria coletiva
Conceito por trás da obra: “Crianças brincando é a melhor representação de alegria. Nos parques, aproveitam cada instante e guardam memórias preciosas que fazem parte do imaginário coletivo. Tendo saúde, todo dia é dia, toda a família fica mais feliz e a alegria é coletiva.”
Nome: Hugo Valadares
Nome artístico: YONG
@yongattack
Bio do artista: Yong é um artista autodidata que há mais de uma década compartilha um mundo de cores, inspirado na cultura pop e no comportamento urbano das grandes metrópoles. Seus personagens e letras têm a missão de transformar positivamente as pessoas e lugares que tocam. Aventuras em diferentes mídias e superfícies colocam no currículo do artista três mostras individuais, sendo duas internacionais, Tropical Monsters (Miami, 2015) e Pop Jungle! (Orlando, 2016), além da participação em diversas exposições coletivas no cenário brasiliense, onde figura entre os nomes mais fortes. Suas obras contagiam todos com positividade e estão espalhadas por várias cidades do Brasil e do mundo.
Título da obra: Meu amigo tropical
Conceito por trás da obra: “Com cores super tropicais, a estética urbana da street art viaja aos tempos jurássicos, trazendo esses gigantes de volta à vida de forma divertida e com muito estilo!”
Nome: Raphaela Jordão
Nome artístico: Raphaela Jordão
@raphaela_jordao
Bio do artista: Raphaela Jordão faz tapeçaria não convencional, usando muitas cores, texturas transformando sua criatividade em tapete.
Título da obra: Energia vital
Conceito por trás da obra: “Meu dinossauro é fêmea, representando minha filha que é apaixonada por dinossauros, sabe tudo sobre eles e tomou todas as vacinas necessárias. Como para as crianças é um dia de sofrimento, minha filha levava sempre com ela algum bicho de pelúcia bem colorido para distraí-la na hora. Por isso, as listras coloridas e os girassóis, representando a energia vital do sol, que oferece uma vitamina tão importante para a vida das crianças.”
Nome: Karine Priscila de Souza
Nome artístico: Negrita
@negritacomk
Bio do artista: Karine Priscila, conhecida como Negrita é modista, designer de estampa, palestrante, jongueira e artevista.
Aos 39 anos, a mãe do Kito Lumumba, casada com o ator Guto Lumumba, já participou do TEDx Volta Redonda 2016 e atuou em escolas e comunidades, trocando experiências para um futuro melhor e falando sobre empreendedorismo e representatividade.
Em 2019, começou a desenvolver suas próprias estampas, inspiradas no batique, técnica inspirada no continente africano.
As estampas artesanais a conectaram com mais um encontro ancestral, abrindo novos caminhos de criatividade e reconhecimento no mundo da arte.
Título da obra: Algodãozinho
Conceito por trás da obra: “Me inspirei no ponto de jongo ‘Meu Algodãozinho’, de autoria do mestre Geraldinho, coordenador do Jongo de Volta, coletivo preto dentro do qual minha família foi formada. A música nos remete à história de uma mãe cantando para o seu bebê:
‘Meu algodãozinho
Dinguim dim de mim
Pedacinho e Ouro
Meu galhinho de alecrim
Mas, a sementinha
Vai crescendo, vai crescendo
Um dia será roseira
Outro dia será flor
Ô ilerê êê Ô ilerê êê
Ô ilerê êê Ô ilerê êê.’ Machado.
Esse ponto fez parte da trajetória da minha gestação e canto até hoje para o meu filho Kito Lumumba, que está com 3 anos agora.
Cantar para o bebê em seu crescimento é um dos atos de cuidado mais carinhosos do mundo, assim como a vacina, que ajuda a prevenir de possíveis doenças.
Quem ama vacina.”
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