Este capítulo traz orientações para a implementação do protocolo de tromboembolismo venoso (TEV) de maneira eficaz nas unidades assistenciais.
Karina Pires Pecora
COREN-SP 92838
Enfermeira pós-graduada em Terapia Intensiva Adulto pelo Centro Universitário São Camilo. MBA executivo em Saúde pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Especialização internacional em Qualidade de Saúde e Segurança do Paciente pela Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade NOVA de Lisboa (UNL).
Após revisar as evidências e escolher um modelo de avaliação de risco de TEV, a equipe de melhoria deve seguir mapeando e identificando as quatro primeiras possibilidades de falha, discutidas nos capítulos anteriores.1
Para a implementação eficaz do protocolo de prevenção de TEV, são recomendados cinco princípios:1
- Princípio 1: Simplifique o processo, envolvendo a linha de frente e utilizando preferencialmente sistemas de autopreenchimento.
- Princípio 2: Não interrompa o fluxo de trabalho.
- Princípio 3: Utilize estratégias para a obtenção de alto nível de confiabilidade no processo, como a padronização de ações e funções.
- Princípio 4: Teste as intervenções implementadas em pequena escala, utilizando um projeto piloto antes de expandir o processo.
- Princípio 5: Alcance a maioria dos pacientes e garanta a individualização do tratamento, monitorando a utilização do protocolo e automatizando as medidas de intervenção.
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- Maynard G.
Preventing hospital-associated venous thromboembolism: a guide for effective quality improvement. 2nd ed.
Rockville, MD: Agency for Healthcare Research and Quality; August 2016. AHRQ Publication No. 16-0001-EF. Disponível em: https://www.ahrq.gov/sites/default/files/publications/files/vteguide.pdf. Acesso em: 14 out. 2020.
Referências