Conheça um pouco mais sobre o projeto no vídeo abaixo:

O manejo eficaz da Asma Grave requer a identificação de fenótipos clínicos, com os biomarcadores desempenhando um papel fundamental na diferenciação da asma grave com Inflamação Tipo 2 e na orientação de tratamentos mais assertivos¹.​

Reafirmando seu compromisso com a inovação e o apoio à prática médica, a Sanofi desenvolveu o Projeto FeNOmenal.​

​Essa iniciativa utiliza a mensuração da FeNO, um biomarcador inflamatório confiável e prático, como ferramenta essencial para avaliar a inflamação das vias aéreas, contribuindo de forma significativa para o diagnóstico da Asma Grave com Inflamação Tipo 2.

Veja como se cadastrar assistindo aos vídeos a seguir:

  • Estima-se que existam cerca de 235 milhões de pessoas com Asma no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).3 Ou seja, a Asma é uma doença relativamente comum. Porém, mesmo sendo bastante conhecida, nem sempre é fácil obter o diagnóstico ou mesmo conseguir um tratamento adequado. Desta forma, muitos pacientes são subdiagnosticados e subtratados.7-11

     A Asma é uma doença caracterizada pela inflamação do pulmão de forma heterogênea e com limitação reversível do fluxo aéreo expiratório ou hiperresponsividade brônquica, resultando nos principais sintomas: falta de ar, chiado, tosse e aperto no peito.1

    É importante lembrar que a vivência de cada pessoa com Asma é única, variando desde os fatores desencadeantes dos sintomas até a gravidade das crises.1 Em outras palavras, cada paciente com Asma apresenta sintomas e desafios distintos, tornando necessário um tratamento personalizado.

  • A Asma Grave é caracterizada pela falta de controle da doença, mesmo quando o tratamento está sendo administrado corretamente e de forma contínua.1

    ​Nesses casos, existe uma inflamação constante nos pulmões, que frequentemente está associada a alterações nas estruturas das vias aéreas, conhecidas como remodelamento, podendo comprometer a função pulmonar.4 Os pacientes com Asma Grave geralmente apresentam sintomas persistentes e exacerbações frequentes.1

Abaixo, um formato para identificar se a Asma do seu paciente não está controlada e necessita de ajuste no tratamento1:​

Apresenta sintomas significativos mais de duas vezes por semana.

Utiliza a “bombinha de corticoides”, para crise, mais de duas vezes por semana.1

Sintomas restringem suas atividades diárias (mesmo as mais simples, ou básicas).1

Desencadeia crises frequentes (duas ou mais vezes no ano) que requerem uso de corticoides orais para auxiliar no processo de melhora.1

Tem uma ou mais crises graves ao longo do ano, que te levam à hospitalização.

    A Asma é uma doença heterogênea que pode ser categorizada em diferentes subtipos com base na gravidade dos sintomas e na resposta ao tratamento: leve, moderada e grave. As diretrizes GINA (Global Initiative for Asthma)1 fornecem recomendações baseadas em evidências para o tratamento da Asma, com diferentes abordagens dependendo da gravidade dos sintomas e do fenótipo inflamatório, especialmente distinguindo entre Inflamação Tipo 2 e não Tipo 2.1 A Inflamação Tipo 2, mediada por citocinas como IL-4, IL-5 e IL-13, está presente na maioria dos pacientes asmáticos.1 Reconhecer a Inflamação Tipo 2 levou ao desenvolvimento de tratamentos direcionados e proporciona uma abordagem mais eficaz e personalizada.1

     

    A Inflamação Tipo 2 é um tipo particular de inflamação nas vias aéreas, caracterizada pela ativação de células T helper 2 (Th2), células linfoides inatas do Tipo 2 (ILC2) e pela produção de citocinas específicas como a interleucina-4 (IL-4), IL-5 e IL-13.5 Essa inflamação T2 resulta de uma interação complexa entre o sistema imunológico inato e adaptativo e está associada a altos níveis de eosinófilos no sangue e nas vias aéreas, além de imunoglobulina E (IgE) específica.1​

    ​É importante destacar que, por ser uma doença sistêmica, a Inflamação Tipo 2 pode estar acompanhada de outras comorbidades associadas à Asma, como por exemplo: alergias, rinites, pólipos nasais e dermatite atópica.6

    ​Considerando os mecanismos predominantemente envolvidos na Asma com Inflamação Tipo 2, podemos classificá-la em:

    • Asma Alérgica;
    • Asma Eosinofílica;
    • Asma Mista (Alérgia-Eosinofílica).

    A ciência atualmente está buscando maneiras de reduzir o impacto da Inflamação Tipo 2 na vida dos pacientes, ajudando a alcançar as quatro principais medidas de controle da Asma, sendo elas:1

    • Prevenção de crises;​
    • Redução dos sintomas e melhora na qualidade de vida;​
    • Redução do uso de corticoides via orais;​
    • Melhora na função pulmonar.

    A Asma com Inflamação Tipo 2 é frequentemente caracterizada por elevação de eosinófilos no sangue (≥150 células/μL) ou no escarro (≥2%) e/ou aumento do FeNO (≥20 ppb), e/ou pode ser acompanhada por atopia e IgE elevado. A presença de um ou mais destes biomarcadores caracteriza a Inflamação Tipo 2.1

    O exame FeNO (Fração Exalada de Óxido Nítrico) é um teste rápido e não invasivo que mede a quantidade de óxido nítrico na sua expiração. O óxido nítrico é uma substância que está relacionada com a presença de inflamação das vias aéreas.2​

    ​A realização do exame FeNO envolve expirar o ar de forma controlada em um dispositivo que mede a quantidade de óxido nítrico exalado, expressa em partes por bilhão (ppb). Este teste é utilizado principalmente para avaliar o grau de inflamação brônquica.2

    O exame FeNO pode ser utilizado como: 1-2​

    • ​Pode auxiliar no diagnóstico e/ou excluir outras condições que apresentam sintomas semelhantes aos da Asma;​
    • Potencial método para identificar que tipo de Asma seu paciente possui;​
    • Monitoramento da resposta à terapia anti-inflamatória, auxiliando na avaliação da adesão ao tratamento; ​
    • Avaliar se os medicamentos necessitam de reajustes de doses;​
    • Auxilia na tomada de decisão sobre início e alterações no tratamento com imunobiológicos;​
    • Ótima correlação com a Inflamação eosinofílica das vias aéreas, com a perda de função pulmonar e como preditor de risco de exacerbação.​

EXAMES

Como solicitar exames FeNO no Projeto FeNOMENAL

Confira no vídeo como acessar o site do projeto e utilizar os benefícios da solicitação de exames.

Solicite abaixo o exame FeNO para auxiliá-lo no diagnóstico da Asma Grave

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    Referências

    1. Global Initiative for Asthma.
      Global Strategy for Asthma Management and Prevention, 2024.
      Disponível em: www.ginasthma.org. Acesso em: agosto de 2024.
    2. Feno tests to monitor Feno Levels (2022) Asthma & Allergy Foundation of America.
      Disponível em:
       https://aafa.org/asthma/asthma-diagnosis/lung-function-tests-diagnose-asthma/feno-tests-to-monitor-feno-levels/#:~:text=What%20Is%20FeNO%3F,nitric%20oxide%20in%20your%20breath.Acesso em: dezembro de 2023.
    3. World Health Organization (WHO).
      Chronic Respiratory Diseases: Asthma.

      Disponível em: https://www.who.int/respiratory/asthma/en/. [Acesso em dezembro de 2023].
    4. Seys SF, Scheers H, den Brande PV, et al.
      Cluster analysis of sputum cytokine-high profiles reveals diversity in T(h)2-high asthma patients.
      Respir Res. 2017;18(39):1-10.
    5. Gandhi NA, et al.
      Expert Rev Clin Immunol.
      2017;13:425–437.
    6. Fletcher M, Hiles D.
      Continuing discrepancy between patient perception of asthma control and real-world symptoms: a quantitative online survey of 1,083 adults with asthma from the UK.
      Prim Care Resp J. 2013;22(4):431-438.
    7. Rabe, K. F., Vermeire, P. A., Soriano, J.B., Maier, W.C.
      Clinical management of asthma in 1999: the Asthma Insights and Reality in Europe (AIRE) study.
      Eur Respir J. 2000;16:802-807. ​
    8. Reddel HK, et al.
      Risks associated with managing asthma without a preventer: urgent healthcare, poor asthma control and over-the-counter reliever use in a cross-sectional population survey.
      BMJ Open. 2017;7:e016688. Available at: https://bmjopen.bmj.com/content/7/9/e016688.full?ijkey=JWTMTG1oSaXXktC&keytype=ref
      .
    9. Murphy KR, et al.
      Asthma management and control in the United States: results of the 2009 Asthma Insight and Management survey.
      Allergy Asthma Proc. 2012 Jan-Feb;33(1):54-64.
    10. Nunes C, Pereira AM, Morais-Ameida M.
      Asthma costs and social impact.
      Asthma Res Pract. 2017;3:1.
    11. Price D, Fletcher M, van der Molen T.
      Asthma control and management in 8,000 European patients: the REcognise Asthma and LInk to Symptoms and Experience (REALISE) survey.
      NPJ Prim Care Respir Med. 2014;24:14009.