Exames de monitoramento da Doença de Fabry
A importância de acompanhar a evolução da doença e resposta terapêutica.
No fluxo de monitoramento da doença de Fabry
Liso-Gb3 e GL3 são importantes biomarcadores para acompanhar a evolução da doença1. Confira a seguir o fluxo de monitoramento para pacientes com Doença de Fabry que permite:
- Monitorar a progressão da doença em pacientes diagnosticados não tratados2,
- Auxiliar na tomada de decisão sobre o melhor momento para dar início ao tratamento2,
- Validação da resposta terapêutica instituída2.
Biomarcador Liso-Gb3
O Liso-Gb3 é um importante biomarcador para doença de Fabry1, sendo uma importante ferramenta para monitorar pacientes com a doença antes e após o início da terapia, já que seus níveis estão diretamente associados aos desfechos clínicos da doença3. Além de se relacionar aos sintomas com maior especificidade do que a dosagem direta do substrato GL3 (GB3)1.
Dessa maneira, sua avaliação se justifica a fim de melhor monitorar a progressão da doença em pacientes diagnosticados não tratados auxiliando a tomada de decisão sobre o melhor momento para dar início ao tratamento e avaliar a resposta terapêutica após sua instituição2. Para ambas as situações, recomenda-se, ao menos, a avaliação anual deste biomarcador2.
Monitoramento da resposta terapêutica
Após o início da terapia, é esperada a queda dos níveis de Liso-Gb3. Pacientes que mantém níveis elevados ou apresentam oscilação desses níveis devem ter seus esquemas terapêuticos reavaliados2.
Na suspeita de falha terapêutica ou em situações de reação à infusão, sugerem-se as dosagens de GL3 e de IgG e IgE, respectivamente, associadas à dosagem de Liso-Gb32. Neste caso, deverá ser coletado sangue total e não em papel filtro, como ocorre na dosagem isolada de Liso-Gb3.
Coleta por Dried Blood Spot (DBS) em Homens e Mulheres
Com uma mesma amostra, é possível dosar atividade enzimática da alfa-galactosidase, realizar o sequenciamento do gene GLA e ainda quantificar o biomarcador Liso-Gb3 no sangue.
Coleta Por Punção Digital
Coleta via GL3
Confira um passo a passo informativo que contemple como realizar a coleta e os requisitos para o processamento do teste GL3.
Fluxo de Monitoramento
Liso-Gb3 e Gb3: Instruções para coleta e envio
Coletar 9mL de sangue em tubo heparinizado.
Centrifugar a amostra em equipamento de 2.000-3.100 RPM (obrigatório) e refrigerado de 2ºC-8ºC (se disponível) por no mínimo 10min e máximo 15min.
Previamente rotular os tubo(s) criogênico(s) com descrição do produto, iniciais do paciente, data de nascimento do paciente (mm/dd/aaaa - ex.: 03/31/1968), tipo de amostra (PLASMA), data da coleta da amostra (em relógio de 24h - ex.: 17:40) e nome do médico. Transferir uma aliquota de 1mL de plasma para o tubo criogênico para cada exame solicitado.
Congelar a amostra à temperatura de -20ºC à -60ºC por pelo menos 2 horas.
Inserir e-mail alternativo para envio de laudo ou compartilhamento com outro médico. Número de identificação do cadastro. Dados do paciente: nome*, gênero, data de nascimento*; dados da coleta: horário e data*. *O preenchimento dos campos de nomes e datas deverão seguir o formato: Data: MM/DD/AAAA; Nome: último sobrenome, nome, sobrenome do meio; Horário: coleta antes do meio dia: horário + AM, coleta após meio dia: horário + PM. (Modelo de relógio 12h). Nome completo e assinatura do médico. Selecionar a opção de teste desejado.
Após o processo de coleta, preparação da amostra e preenchimento da requisição de exames, as amostras estarão aptas para retirada pela logística especializada. Mantenha o(s) tubo(s) em ambiente de congelamento até retirada conforme agendamento prévio com o Programa via 0800.
- Coleta
- Centrifugação
- Rotulação dos tubos
- Congelamento
- Requisição de Exame
- Requisição de Transporte
Para solicitações de exames ou em caso de dúvidas, entre em contato pelo 0800 904 0163.
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Aerts et al.
2812–2817 PNAS.
February 26, 2008 vol. 105 no. 8. -
Ortiz et al.
Molecular Genetics and Metabolism.
pril 2018, 123(4):416-427.
Referências