- Bebês nascidos de mães contaminadas;
- Usuários de drogas injetáveis ou que compartilham agulhas e seringas;
- Pessoas que compartilham materiais de higiene pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam, como materiais de confecção de tatuagem e colocação de piercings;
- Pessoas que se relacionam sexualmente sem proteção com uma pessoa infectada pela doença;
- Trabalhadores de saúde e segurança pública expostos a sangue no trabalho;
- Pacientes em hemodiálise;
- Crianças e adolescentes menores de 18 anos que vivem em locais endêmicos
- Ministério da Saúde. Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Disponível em https://www.gov.br/aids/pt-br (acessado em 27 de agosto de 2024).
- World Health Organization (WHO). Hepatite B. Disponível em https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/hepatitis-b (acessado em 27 de agosto de 2024).
- Centers for Disease Control and Prevention. Hepatitis B Questions and Answers for the Public. Disponível em https://www.cdc.gov/hepatitis-b/about/?CDC_AAref_Val=https://www.cdc.gov/hepatitis/hbv/bfaq.htm (acessado em 27 de agosto de 2024).
A hepatite B é um dos cinco tipos de hepatite existentes no Brasil.1
Esse tipo de hepatite é causado pelo vírus B (HBV) da hepatite. A doença em questão pode causar infecção crônica de alto risco no fígado. Por isso, deve ser prevenida e, em caso de contaminação, acompanhada de perto por um médico.1,2,3
Conheça tudo sobre a hepatite B, saiba como preveni-la, identificá-la e veja quais são os tratamentos mais indicados.
A hepatite B é causada pelo vírus B (HBV). É uma doença infecciosa, também chamada de soro-homóloga.2,3
A transmissão da hepatite B se dá de diversas maneiras. A doença pode ser transmitida de mãe para filho na gestação ou durante o parto. Nesse caso, pode implicar em uma evolução desfavorável para o bebê, que apresenta maior chance de desenvolver a hepatite B crônica.1
Dessa maneira, a investigação para hepatite B deve ser feita em todas as gestantes a partir do primeiro trimestre ou até mesmo a partir das primeiras consultas durante o acompanhamento pré-natal. O exame pode ser feito por meio de laboratórios e testes rápidos.1
Caso a gestante tenha o resultado para hepatite B não reagente e sem histórico de vacinação prévia, recomenda-se a vacinação em 3 doses. Já as gestantes que apresentem resultado do teste rápido reagente para hepatite B, devem complementar a avaliação com a solicitação de exame específico e carga viral da doença. 1
Caso o resultado seja confirmado, a gestante pode ter indicação de prevenção a partir do 3º trimestre da gestação. Contudo, isso se dá caso ela atenda aos critérios estabelecidos no PCDT de Prevenção da Transmissão Vertical.1
Outras formas de transmissão também podem ocorrer em relações sexuais sem proteção, compartilhamento de agulhas, feridas acidentais com objetos contaminados e tratamentos com sangue contaminados.1,2
Qualquer pessoa pode ser infectada pelo vírus da hepatite B, inclusive recém-nascidos. Contudo, alguns indivíduos apresentam maior risco de desenvolver quadros mais graves da doença:2,3
Na maioria dos casos não apresenta sintomas e muitas vezes é diagnosticada décadas após a infecção, com sinais relacionados a outras doenças do fígado, como:
Cansaço;
Tontura
Enjoo/vômitos;
Febre;
Dor abdominal;
Pele e olhos amarelados.
A principal forma de prevenção da infecção pelo vírus da hepatite B é através da vacina. Veja aqui os pontos de vacinação em sua cidade.1
Para garantir a prevenção à hepatite B, é recomendado que crianças que foram expostas ao vírus durante a gravidez sejam vacinadas e recebam imunoglobulina (IGHAHB), de preferência, nas primeiras 24 horas após o parto.1
Isso é seguido por duas ou três doses da vacina contra hepatite B com pelo menos quatro semanas de intervalo.²
Em conjunto, essas medidas previnem a transmissão da hepatite B no período perinatal na maioria dos casos.1
Para a população adulta, via de regra, o esquema completo se dá com aplicação de três doses.1
Para os pacientes que possuem o sistema de defesa contra infecções comprometidos (imunodeprimidos), é necessário observar a necessidade de outras maneiras de imunização, como as doses ajustadas.1
Veja outras maneiras de se prevenir contra a hepatite B:1
Usar preservativo nas relações sexuais;
Não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure;
Não compartilhar utensílios utilizados na confecção de tatuagem e colocação de piercings.
O diagnóstico de triagem para hepatite B, assim como o da hepatite A, é realizado por meio de teste laboratorial ou teste rápido. 1
Caso o resultado seja positivo, o diagnóstico deve ser confirmado com a realização de exames complementares para pesquisa de outros marcadores. Esses exames detectam a carga e DNA viral da doença.1
A hepatite B não tem cura. Porém, o tratamento disponibilizado no SUS (Sistema Único de Saúde) busca reduzir o risco de progressão da doença e suas complicações, especificamente cirrose, câncer hepático e morte.1
Medicamento fornecido pela Sanofi
Indicada para vacinação primária e de reforço em lactentes e crianças a partir de 6 semanas de idade contra difteria, tétano, pertussis (coqueluche), hepatite B, poliomielite e infecções invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b.¹
Compartilhar