- Sedação do paciente;
- Neutralização da toxina tetânica;
- Eliminação do Clostridium tetani do foco da infecção;
- Debridamento do foco infeccioso (remoção de tecido da pele, que melhora a cicatrização);
- Medidas gerais de suporte.
- Ministério da Saúde.
Tétano Acidental: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. Disponível em https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/t/tetano-acidental#:~:text=O%20T%C3%A9tano%20acidental%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a%20grave%2C%20n%C3%A3o,terra%2C%20galhos%2C%20plantas%20baixas%2C%20%C3%A1gua%20suja%20e%20poeira. (acessado em 27 de agosto de 2024).
- Centers for Disease Control and Prevention.
About Tetanus.
Disponível em https://www.cdc.gov/tetanus/index.html (acessado em 27 de agosto de 2024).
O tétano ou tétano acidental é uma infecção causada pela bactéria Clostridium tetani, bastante encontrada na natureza e não é contagiosa.1
A bactéria causadora do tétano está presente em todo o ambiente, inclusive no solo, poeira e fezes.
Ao infectar uma pessoa, a bactéria do tétano produz uma toxina que causa contrações musculares dolorosas.1,2
Veja como se dá a transmissão do tétano e tire suas dúvidas sobre os sintomas, métodos de prevenção e tratamento da doença.
A Clostridium tetani, bactéria causadora do tétano, pode ser encontrada na pele, fezes, terra, galhos, plantas baixas, água suja e poeira.1
O tétano não é uma doença transmitida de pessoa para pessoa. Normalmente, a transmissão ocorre pela contaminação de um ferimento da pele ou mucosa.1
Após a infecção, os sintomas começam a aparecer, em média, de 5 a 15 dias, podendo variar de 3 a 21 dias.1
As pessoas com maior risco de contrair tétano são as que não receberam a vacina contra a doença e as que possuem o calendário de vacinação desatualizado.
Os principais sintomas do tétano são: 1,2
Contrações súbitas e involuntária de músculos (espasmos musculares) - geralmente no estômago;
Rigidez de membros (braços e pernas);
Rigidez abdominal;
Dificuldade de abrir a boca (cãimbra mandibular);
Dores nas costas e nos membros (braços e pernas);
Dores de cabeça;
Febre e sudorese;
Alteração na pressão arterial e da frequência cardíaca.
O método mais eficiente de prevenção ao tétano e ao tétano acidental é a vacinação.1 Veja aqui onde você pode se vacinar.
O diagnóstico do tétano é clínico, ou seja, não é necessário fazer a confirmação através de testes laboratoriais. Entretanto, os exames laboratoriais auxiliam no controle das complicações e tratamento do paciente. O pedido de hemograma é muito comum, exceto quando há alguma outra infecção que necessite de uma maior investigação.1
Radiografias de tórax e da coluna vertebral devem ser realizadas para que haja o diagnóstico de infecções pulmonares e/ou fratura de vértebras. Hemoculturas, culturas de secreções e de urina são indicadas apenas nos casos de outra infecção.1
Se você se ferir na pele ou mucosa, é importante lavar o local com água e sabão e procurar uma unidade de saúde para que a equipe médica avalie a necessidade de vacina ou soro.1
Caso apresente algum dos sintomas de tétano após a lesão, procure com urgência a unidade ou equipe de saúde mais próxima. Nesse momento, é importante informar ao médico como a lesão aconteceu.1
Em alguns casos, para evitar que o quadro da doença avance para estágios mais graves, o médico pode optar pela internação em uma unidade assistencial apropriada, preferencialmente em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Na unidade, é oferecido o suporte necessário para que os riscos de complicações e sequelas sejam reduzidos.1
Os princípios básicos do tratamento do tétano são:1
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Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Vacinas combinadas à DTPa.
Última Atualização: 18/09/2020. Acesso em: Janeiro. Disponível em: https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacinas-combinadas-a-dtpa -
Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
Calendário de vacinação SBIm Criança.
Acesso em Fevereiro. Disponível em: https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-crianca.pdf
Referências
Tratamento Sanofi
Hexaxim®
Indicada para vacinação primária e de reforço em lactentes e crianças a partir de 6 semanas de idade contra difteria, tétano, pertussis (coqueluche), hepatite B, poliomielite e infecções invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b.¹