Os primeiros sintomas podem durar de 1 a 2 semanas e geralmente incluem:
     

    Coriza;
     

    Febre baixa (geralmente mínimadurante todo o curso da doença);
     

    Tosse leve e ocasional;
     

    Apnéia em bebês;
     

    Após o período de 1 a 2 semanas e a medida que a doença progride, os sintomas tradicionais da coqueluche podem aparecer e incluir:
     

    Paroxismos;
     

    Vômitos durante ou após ataquesde tosse;
     

    Exaustão após crisesde tosse.1

    A transmissão e infecção pelo agente causador da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes. Isso é pouco frequente, porque é difícil o agente causador da doença sobreviver fora do corpo humano, mas não é impossível.2

    Clínico geral, Pediatra, Infectologista

    A vacinação é o principal meio de prevenção contra coqueluche.2

    A coqueluche é contagiosa.

    A coqueluche se espalha facilmente de pessoa para pessoa através da tosse e espirros. Uma pessoa com coqueluche pode infectar até 12 a 15 outras pessoas. É por isso que estar em dia com as vacinas contra coqueluche e praticar boas etiquetas com relação a tosse e espirro é tão importante. 2

    A coqueluche não é uma doença grave.

    A coqueluche é uma importante causa de mortalidade infantil.1 A maioria dos casos e óbitos se concentra em crianças menores de um ano de idade, especialmente nos primeiros seis meses de vida.1 Os bebês até os seis meses de idade ainda não completaram o esquema primário de vacinação com a vacina DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche), e por isso estão mais suscetíveis à infecção pela Bordetella pertussis.2,3 

    As complicações da coqueluche podem incluir sinusite, pneumonia, otite média, perda de peso, incontinência urinária, fratura de costela e desmaio.4 Mais de 90% das crianças menores de 2 meses infectadas pela coqueluche são hospitalizadas devido a complicações associadas à doença.5 

    As mães são as principais transmissoras de coqueluche para seus bebês.

    Como a mãe é, normalmente, a pessoa que fica mais próxima durante os primeiros meses de vida do bebê, elas são a fonte de infecção mais comum da coqueluche em lactentes, sendo responsáveis pela transmissão, em aproximadamente, 39% dos casos.10 

    Vacinas tomadas na gestação podem apresentar riscos para as mães e os bebês.

    As vacinas recomendadas para as gestantes são inativadas, ou seja, são usados somente partes das bactérias já mortas e não apresentam riscos de causar infecção na gestante e no bebê.6-9

    O tratamento precoce da coqueluche é muito importante. Quanto mais cedo uma pessoa, especialmente uma criança, iniciar o tratamento, melhor. Se um paciente iniciar o tratamento para coqueluche no início do curso da doença, durante as primeiras 1 a 2 semanas antes da ocorrência de paroxismo da tosse, os sintomas podem ser reduzidos.1

    1. Centers for Disease Control and Prevention, About Pertussis. [Internet] Disponível em: https://www.cdc.gov/pertussis/clinical/index.html Acesso em: 28 abril 2020 ;

    2. Site do Ministério da Saúde, Coqueluche: causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. [Internet] Disponível em: http://saude.gov.br/saude-de-a-z/coqueluche#transmissao. Acesso em: 22 outubro 2019.

    Os principais fatores de risco para a coqueluche estão relacionados com a falta de vacinação.1,2
     


    Nas crianças, a imunidade à doença é adquirida quando elas tomam as três doses da vacina tríplice bacteriana, aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de idade, com reforços aos 15 meses e 4 anos.1,2
     


    Já para os adultos, mesmo com a imunização adquirida nos primeiros anos de vida, existe a possibilidade de ficar suscetível à doença novamente, pois a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo.1,2

    Os primeiros sintomas podem durar até 2 semanas e geralmente incluem:1,2


    Coriza;


    Febre baixa (geralmente mínima durante todo o período da doença);


    Tosse leve e ocasional;

    Ronco e dificuldade de respirar durante o sono (em bebês).
    Após esse período, com a progressão da doença, podem ser observados os seguintes sintomas:1,2

    • Paroxismos (espasmos ou convulsão);
    • Vômitos durante ou após os ataques de tosse;
    • Exaustão após as crises de tosse.

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