Viver com hemofilia requer dedicação e cuidados especiais: acompanhamento médico regular e tratamentos periódicos para manter os níveis adequados de fatores de coagulação no organismo. Com empenho e disciplina, pacientes e cuidadores desenvolveram uma admirável rotina de autocuidado, mas essa jornada também traz desafios recorrentes.1
No Brasil, o tratamento é realizado e custeado inteiramente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) através de hemocentros, um programa considerado modelo para países em desenvolvimento. Pacientes podem ter acessos as profilaxias primárias, secundárias e terciárias, considerada a forma mais adequada de cuidado, prevenindo a ocorrência de sangramento e sequelas articulares.2,3
Mais recentemente, com o avanço da ciência, estão surgindo novas possibilidades de cuidado, que não só protegem, mas oferecem uma oportunidade de vida com mais liberdade e menos limitações. Novas perspectivas são possíveis. 4
O movimento #6razõesparatransformar nasce com o intuito de mapear as reais necessidades da comunidade para, a partir dos resultados, promover conversas sustentadas e dar visibilidade à carga do tratamento atual, trazendo insights para ações e discussões dentro dessa comunidade. A iniciativa contará com o apoio de associações de pacientes, imprensa, influenciadores, autoridades e outras audiências que possam apoiar as decisões que promovam mudanças dessa realidade para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Se você convive com a hemofilia, participe desse levantamento inédito escolhendo no formulário abaixo, dentre 10 razões predefinidas, as 6 que você julga serem as mais relevantes de acordo com sua experiência.
*Não é preciso se identificar e os dados serão tratados sempre de forma consolidada e nunca individualmente
Conheça as razões e selecione as 6 que você acredita serem mais importantes para a transformação na hemofilia
Maior facilidade na aplicação dos medicamentos
Reduzir a carga do tratamento para um futuro com mais liberdade.
Maior acesso a tratamentos inovadores
Garantir que novas terapias cheguem a mais pacientes.
Diagnóstico mais rápido e preciso
Diminuir o tempo de detecção da hemofilia para iniciar o tratamento o quanto antes.
Uma vida menos pautada pela hemofilia
Um tratamento que se adapta à vida do paciente, e não o contrário. Com menos restrições a atividades físicas, estudos e trabalho.
Mais suporte para cuidadores e famílias
Oferecer apoio psicológico e estrutural a quem cuida de pacientes com hemofilia.
Educação médica continuada
Melhor informação para médicos e profissionais de saúde sobre a condição, novas tecnologias e papéis e responsabilidades de cada um na jornada do paciente com hemofilia.
Menos preconceito e mais compreensão sobre a hemofilia
Aumento da conscientização sobre a condição para a sociedade em geral como forma de reduzir o preconceito e interpretações equivocadas.
Saúde mental fortalecida
Redução da ansiedade e do estresse relacionados ao manejo da condição e seus sintomas.
Maior investimento em pesquisa
Apoiar novas descobertas que possam transformar a hemofilia no futuro.
Uma comunidade mais forte e conectada
Criar espaços de troca entre pacientes, médicos e especialistas.
Juntos e juntas, temos a chance de transformar esse cenário!
Compartilhe e encoraje seus familiares, amigos e as pessoas com Hemofilia a participarem!
- ABRAPHEM. Relatório Geral: Jornada Hemofilia A e B no Brasil – Pacientes e Cuidadores. São Paulo: ABRAPHEM, julho 2025. Disponível em: https://abraphem.org.br/wp-content/uploads/2025/07/Relatorio-Geral-Jornada-Hemofilia-A-e-B-no-Brasil-Pacientes-e-Cuidadores_ABRAPHEM.pdf Acesso em 17 de setembro de 2025.
- Ministério da Saúde. Manual de Hemofilia. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_hemofilia_2ed.pdf. Acesso em 23 de julho de 2025.
- Ministério da Saúde. Hemofilia e a luta diária para não se machucar. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2024/abril/hemofilia-e-a-luta-diaria-para-nao-se-machucar. Acesso em 23 de julho de 2025.
- Srivastava A, et al. Haemophilia 2020;26 (Suppl 6) 1-158.
Referências: